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FOTOS E VÍDEOS

dos nossos espectáculos.

Os Amores Encardidos de Padi & Balbina *foto de António Resendes | Teatro Micaelense

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SOBRE NÓS

Cães do Mar é uma estrutura profissional sediada em Angra do Heroísmo apostada em criar espetáculos de teatro e dança, capazes de apelar à memória identitária ilhéu e paralelamente ter também ressonância para além do arquipélago, procurando recorrer a uma linguagem universalista e contemporânea. 
Começou informalmente em 2016 e em 2017 passou a ser uma associação.

sobre nos
O Botequim
O Botequim
Múltiplas datas

Apresenta-se em dois dias o resultado de uma residência artística em duas partes. A primeira aconteceu em maio deste ano e levou o grupo de teatro amador “A Matilha” a Tondela acolhido pelo seu congénere “(H)a Ver Teatro” sob a coordenação artística de José Rui Martins. A segunda acontece de 18 a 26 de novembro sob a coordenação de Peter Cann, dramaturgo residente da Cães do Mar.

A Cães do Mar e a Trigo Limpo Teatro ACERT juntam-se para proporcionar aos grupos amadores que lideram, uma experiência de intercambio, aprendizagem, partilha, crescimento e envolvimento com outras realidades artísticas, dramatúrgicas e geográficas. O pretexto deste caminho é Natália Correia ela própria exploradora de novos horizontes artísticos, intelectuais, sociais ou políticos.

Mais do que os factos, são os pretextos poéticos da vida de Natália que são abordados tendo como rótulo o famoso Botequim, espaço de encontro, tertúlia e criação.

Após os 5 dias de intenso trabalho em Tondela, o encenador José Rui Martins, escreveu na folha de sala, que acompanhou a apresentação do resultado desse trabalho, o seguinte:

“(...) O risco é um elemento crucial da criação artística e o trabalho de ensaios um motor preponderantemente que traduz que “fazer teatro” é um processo cujo resultado depende 1% de inspiração e 99% de dedicação e empenho. Foi isso que aconteceu ao longo de 5 dias. Empenho, talento, generosidade, partilha e um imenso espírito de grupo em que apenas empurrei utopias coletivas. (...)

Damos seguimento ao processo conjunto e utópico de encontro, partilha e criação com os nossos amigos de Tondela e todos os que se quiserem juntar a nós a 24 e 25 de novembro. Seremos acolhidos para Museu de Angra de Heroísmo, apostado também neste passo eclético de juntar todas as artes e todas as pessoas em volta da mesa e no mesmo brinde à vida ao deslumbre.

A Balada de Portuguese Joe é a história de um açoriano que foi para o Canadá e fez uma vida de sucesso – eventualmente. É uma história de emigração e empreendimento, mas também trata da xenofobia, do racismo e das possibilidades e dificuldades de uma sociedade multicultural.  Estes são temas reconhecíveis e relacionáveis para os açorianos. 

A peça é cómica na forma, mas tem uma seriedade em seu centro. O uso consciente de formas populares de performance é uma estratégia teatral deliberada. Queremos entreter as pessoas e também convidá-las a ver as coisas de uma maneira diferente.

Fotos

agenda

ESPECTÁCULOS

Sarrado Grande é uma performance de grande escala com música ao vivo criada pela companhia profissional Cães do Mar da Ilha Terceira em coprodução com Cem Palcos, estrutura de criação artística de Viseu.

 

O espetáculo conta a história da implantação e construção da Base Área n.º 4 na localidade das Lajes há 80 anos por iniciativa do exército britânico. A perspetiva dos acontecimentos é colocada nos olhos dos habitantes da Ilha Terceira e examina os efeitos sobre a geografia, o individuo e as comunidades na área das Lajes e na dimensão insular.

 

A narrativa é contada por três atores e uma cantora, um coro de atores amadores da Ilha Terceira, uma banda de swing e uma troupe de marionetas que representam aviadores britânicos, políticos e aviões. Todas canções têm música e letra originais, escritas pelo compositor açoriano Antero Ávila e por Peter Cann, dramaturgo inglês residente da Cães do Mar.

 

O conteúdo dramático é baseado em: relatos históricos, artigos de jornal produzidos por aviadores britânicos que trabalhavam na Base e também histórias recolhidas junto de familiares de pessoas ligadas à Base naquela época.A pesquisada para o texto contou com a consultoria do Capitão Pedro Ventura da Força Aérea Portuguesa.

Sarrado Grande é uma comédia para todas as idades, que se apresenta como espetáculo de rua, com diferentes níveis de leitura, envolvendo o público em momentos de emoção e seriedade.

Fotos

Este espetáculo tem um tom irreverente e cruza mímica, música, dança, clown e slapstick comedy. É quase todo ele em português mas inclui alguma linguagem profana em inglês do século XVI. 


Tem carácter ficcional e toda e qualquer semelhança com a realidade que conhecemos não é de todo uma coincidência. 
O espetáculo foi criado pela companhia e conta a história do Revenge, um famoso navio inglês do século XVI que combateu uma armada de cinquenta e três navio espanhóis ao largo das Flores e acabou por afundar ao largo da costa da Terceira. 


A história é contada na perspetiva de dois açorianos nossos contemporâneos sendo que um deles reclama ser descendente de um marinheiro irlandês do Revenge e de uma florentina, Balbina.


A história de amor é também a história de um povo que vivendo em nenhures, cascos de rolha, é o discreto espectador da História que lhe passa à porta e que nem sempre o deixa incólume. Perdidos no meio do oceano, os açorianos, são sempre encontrados para que sirvam de testemunho da incansável capacidade da Humanidade em se destruir ou reinventar.  


Neste espetáculo, e em produções futuras, a companhia pretende celebrar também a cultura açoriana e as suas várias formas de se manifestar, conjugando-as com técnicas contemporâneas num trabalho que não reconhece fronteiras tanto artísticas como idiomáticas.

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Rimance de Mateus e a Baleia é o segundo espetáculo da Cães do Mar, onde mais uma vez as artes performativas tradicionais da região são focadas, trabalhando com uma filarmónica e dois atores para partilhar uma estória possível da baleação e da diáspora açoriana no século XIX.


A novela de Herman Melville, Moby Dick, foi o ponto de partida para uma incursão nas memórias da baleação costeira açoriana, atividade de sobrevivência agora resgatada para o século XXI na forma de pacífica observação de cetáceos e atividades desportivas, e criação de uma narrativa centrada na figura de um jovem baleeiro picoense, Mateus Dias, figura ficcional que se cruza tanto com figuras reais como da literatura.   


Mateus ilude a vigilância materna, embarca ilegalmente num baleeiro americano e dá início à sua grande aventura.
Durante a viagem passa por Cabo Verde, estabelece laços com os restantes marinheiros, ouve histórias de uma baleia branca que há quase um século aterroriza os baleeiros e do capitão de uma só perna tão obcecado por perseguir e matar a criatura que acabou por morrer nessa empresa. Mateus fica ainda mais determinado em encontrar esse “demónio branco” de que todos falam. E encontra-o. Apesar da relutância do capitão e da tripulação em enfrentar este monstruoso sinal de má-sorte baixam os botes e a caçada começa. 


Rimance de Mateus e a Baleia é uma história de aventura e fantasmagoria, mistura factos e ficção, apresentando uma imagem da dura realidade da baleação costeira nos Açores e bebendo inspiração da novela de Herman Melville, Moby Dick. Um ator dá corpo a Mateus e a uma série de outras personagens, entre elas o picoense capitão Anselmo e Ahab, a célebre personagem de Melville.


A baleia e o mar são representados pela banda filarmónica e a ação é pontuada por canções que nos lembram os sea shanties do século XIX.

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Este espetáculo aborda o notável percurso biográfico de Maria Machado, nascida na Vila da Calheta da ilha de São Jorge, em 1890 e  insere-se projeto Retratos de Mulher, através do qual a Cães do Mar visa dar a conhecer vultos femininos açorianos desconhecidos do grande público e que se destacaram pela sua relevante ação social ou cultural, através da produção de peças de curta duração, originais, e passíveis de serem apresentadas em qualquer espaço sem implicação de recursos cénicos significativos.

 

Uma das fundadoras da Liga Portuguesa para a Paz, professora do Magistério Primário, pedagoga e ativa opositora do regime de Salazar, Maria Machado destacou-se pelo seu empenho na promoção cultural dos menos privilegiados.

 

Politicamente engajada, foi presa diversas vezes entre 1936 e 1954, sendo-lhe negada a possibilidade de prosseguir o exercício da sua profissão, recorrendo ao serviço doméstico em casas particulares para garantir a subsistência, mas clandestinamente continuando a dar aulas gratuitas aos menos afortunados.

 

Apesar dos reveses sofridos nunca deixou de estar ligada à sua terra natal, tendo cedido terreno para a construção da Sociedade da União Popular da Ribeira Seca e oferecido a sua biblioteca particular ao povo de S. Jorge. 

Em 1958, após ter sido despejada do quarto onde vivia por pressão policial, obrigada a viver na rua, acaba por falecer vítima de doença cardíaca, na Amadora, aos 68 anos de idade. 

 

O espetáculo não é meramente uma representação de uma biografia sintetizada. É uma peça de teatro com diversos personagens, alguns representados por objetos manipulados como marionetas pela atriz, outros pela própria atriz, tudo enquadrado no ambiente de uma aula clandestina nos anos 50, integrando o público no próprio espetáculo e permitindo-lhe uma maior aproximação ao objeto.

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